Por: Raquel Rocha
Dançou até mulher com mulher, pois foi um típico forró pé-de-serra. E nessas horas me bate um orgulho de ser nordestina e sertaneja.
A chácara de seu Zizi, em Uri,
zona rural de Salgueiro, foi o espaço onde aconteceu a roda de sanfona, neste
domingo. Sendo mais precisa, num amplo terreiro, sob a sombra de um pé de
umbu-cajá. Um rodízio de sanfoneiros. Todos tocam um pouco e, como são muitos,
vai-se um dia inteiro. Alternam, também, quanto aos locais de encontro. A roda
é itinerante. Sempre em casas diferentes de acordo com a disponibilidade de algum
anfitrião voluntário para receber uma grande quantidade de pessoas.
Qualquer um pode participar. A
festa é aberta ao público. Rico, pobre, doutor e agricultor. Tudo misturado. Basta
ultrapassar a cancela, se chegar e se entrosar. Uns apenas admiram o desempenho
dos sanfoneiros. Outros dançam. Parceiro não falta.
O anfitrião que recebe os
sanfoneiros e o público é apoiado pelo Clube da Sanfona. Além dos próprios
tocadores, também integram o grupo alguns apreciadores, apaixonados pela
sanfona e pelo forró, que contribuem como podem, uma vez que há gastos com
equipamentos de som, tenda, bebidas e comida.
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